Assim como Richarlison, outros craques precisaram lutar contra a depressão 

Assim como todo grande esporte de alto rendimento, o futebol, tem sua parcela gigante de pressão em cima dos atletas. A busca pelo resultado e pelo jogo bonito tem adoecido um número considerável de bons profissionais, que acabam sendo influenciados por essas decisões e vendo a sua postura refletir no campo de futebol.

O atacante do Tottenham e da Seleção Brasileira, Richarlison, revelou publicamente que procurou ajuda psicológica para seus problemas mentais, e que em parte, estão afetando seu rendimento. A declaração dada para a imprensa repercutiu em todo o mundo e reascendeu o debate sobre a importância da saúde mental para os atletas.

"Vou voltar para a Inglaterra, buscar ajuda psicológica, de um psicólogo, para trabalhar a mente. É isso, voltar mais forte. Creio que vou estar na próxima (convocação), vou trabalhar para isso. É pegar uma sequência boa no Tottenham, essa semana vou sentar conversar com eles, preciso de uma sequência boa, pegar ritmo de jogo e chegar aqui bem", declarou Richarlison.

Outros grandes nomes do esporte também confessaram a busca por ajuda psicológica. O goleiro italiano, campeão mundial em 2006, Gianluigi Buffon. O campeão mundial pela Espanha e ídollo do Barcelona, Andrés Iniesta. E até mesmo o engraçado comentarista do 'Arena SBT', Cicinho, foram alguns dos casos emblemáticos da luta contra a depressão no futebol.

Kaká e o fim da carreira

O ex-jogador e pentacampeão mundial com a Seleção Kaká, revelou que após sua saída do Real Madrid, enfrentou um episódio muito grave de depressão que o fez cogitar encerrar a carreira prematuramente. “Comecei a questionar Deus pelo que me estava a acontecer e foi aí que descobri que estava com depressão. Tinha dúvidas sobre quem eu era e fui procurar ajuda profissional. Foi-me detetada depressão com sintomas de ansiedade, fui tratado e comecei a tomar o remédio até que isso fosse diminuindo”, revelou o ex-meia ao 'Janeirão'.