A derrota para a Argentina no Monumental de Núñez foi um duro golpe para a Seleção Brasileira. O técnico Dorival Júnior se mostrou visivelmente frustrado e irritado com o desempenho da equipe, especialmente diante do domínio argentino e da apatia do Brasil em campo. A goleada expôs falhas coletivas e individuais, além de evidenciar a necessidade urgente de ajustes na equipe.
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Durante o jogo, Dorival tentou reorganizar o time com substituições e mudanças táticas, mas nada pareceu surtir efeito. O treinador demonstrou nervosismo à beira do campo, gesticulando intensamente e cobrando seus jogadores a todo momento.
Desde os primeiros minutos do segundo tempo, o Brasil já mostrava dificuldades para reagir. A Argentina seguia pressionando e criando chances claras de gol, enquanto a Seleção Brasileira não conseguia construir jogadas efetivas.
A falta de criatividade do meio-campo e os erros na defesa irritaram Dorival Júnior, que foi flagrado diversas vezes cobrando mais atenção e postura de seus jogadores.
Aos 25 minutos do segundo tempo, a paciência do treinador foi testada ao limite quando Giuliano Simeone marcou o quarto gol da Argentina. A jogada começou com um lançamento de Rodrigo de Paul para Tagliafico, que cruzou rasteiro para Simeone finalizar com precisão entre Arana e Marquinhos, sem chances para Bento. O gol foi a gota d’água para Dorival, que imediatamente virou para o banco de reservas e demonstrou sua insatisfação com a falta de marcação.
Mesmo com mudanças táticas, o Brasil não conseguiu impor seu jogo. Aos 31 minutos, Raphinha teve a melhor chance da Seleção ao cobrar uma falta com perfeição, acertando o travessão. No entanto, a jogada isolada não foi suficiente para mudar o panorama da partida.
Os argentinos, confiantes e organizados, continuaram controlando o ritmo do jogo. Aos 34 minutos, Leandro Paredes arriscou de fora da área e obrigou Bento a fazer uma grande defesa, mostrando que a Argentina ainda buscava ampliar o placar.
Enquanto isso, o Brasil errava passes simples e demonstrava nervosismo. Em uma cena emblemática, Savinho recebeu na ponta, mas esqueceu a bola e desabou no gramado, simbolizando a desorganização da equipe.
A frustração do treinador aumentou ainda mais quando Emiliano Martínez, goleiro da Argentina, decidiu provocar a Seleção Brasileira. Aos 31 minutos, após um recuo de bola, Dibu fez embaixadinhas na frente de Endrick, arrancando risadas da torcida argentina e irritação dos brasileiros em campo.
Dorival Júnior, inconformado com a apatia de seus jogadores, foi visto cobrando mais agressividade e reação da equipe. O técnico parecia não acreditar na passividade do Brasil diante das provocações do adversário e na falta de intensidade para buscar ao menos diminuir a goleada.
A goleada sofrida pela Argentina deixou claro que Dorival Júnior terá muito trabalho para reorganizar a Seleção Brasileira. O treinador assumiu recentemente o comando da equipe, mas já enfrenta uma dura realidade: o Brasil está longe de ser uma equipe competitiva e precisa de ajustes urgentes para voltar a brigar de igual para igual com os melhores times do mundo.
Com a derrota, a Seleção se complica ainda mais nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Além do placar elástico, a falta de identidade tática e a instabilidade emocional da equipe são preocupações que Dorival precisará corrigir rapidamente.
O próximo desafio será contra o Equador, e o Brasil não poderá contar com André, suspenso por acúmulo de cartões amarelos. A pressão sobre Dorival aumenta, e a resposta da equipe na próxima partida será fundamental para definir o futuro do treinador no comando da Seleção.
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