Série A

Foi esse o motivo que o Brasil fez sete substituições contra a Colômbia

Foi por isso que o Brasil fez sete substituições contra a Colômbia

Por Leandro Correira da Silva

O motivo do Brasil ter feito sete substituições (Foto: CBF)
O motivo do Brasil ter feito sete substituições (Foto: CBF)

A vitória do Brasil sobre a Colômbia, por 2 a 1, em Brasília, foi marcada por uma série de acontecimentos que geraram curiosidade entre os torcedores. Uma das questões que mais chamou a atenção foi o número de substituições realizadas pelo técnico Dorival Júnior durante a partida.

Enquanto a maioria dos jogos permite até cinco trocas, a seleção brasileira fez nada menos que sete alterações. Mas por que isso aconteceu?

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As Substituições de Dorival Júnior

No decorrer do jogo contra a Colômbia, Dorival Júnior promoveu mudanças no time com o objetivo de dar fôlego ao grupo e responder a algumas situações da partida. Vini Jr., autor do gol da vitória nos últimos minutos, foi substituído logo depois de sua marcação, sendo trocado por Léo Ortiz. Essa substituição, no entanto, não foi a única mudança feita pelo comandante da seleção.

Antes disso, outros seis jogadores haviam entrado em campo: Joelinton, Cunha, André, Wesley, Savinho e Bento. Isso já indicava uma rotação significativa, mas a situação peculiar ocorreu devido a um evento inesperado que envolveu dois jogadores de destaque: o goleiro Alisson e o zagueiro colombiano Davinson Sánchez.

O Protocolo de Concussão: A Causa das Substituições Extras

Durante o primeiro tempo, Alisson e Sánchez se envolveram em um choque de cabeça, deixando o goleiro brasileiro com sinais de lesão. Por conta desse impacto, entrou em ação o protocolo de concussão, uma regra estabelecida pela FIFA que permite uma substituição extra quando um jogador sofre uma lesão por concussão, com o intuito de proteger a saúde do atleta.

Nesse contexto, o Brasil teve o direito de fazer uma troca adicional, além das cinco substituições normais. Com isso, Alisson foi substituído por Bento, enquanto a Colômbia, que também sofreu uma lesão com Sánchez, teve a possibilidade de fazer uma troca extra. Isso explica o fato de que ambas as equipes puderam realizar mais de cinco substituições.

A Explicação Para a Sétima Substituição

A confusão se deu em torno da sétima substituição realizada pelo Brasil, que aconteceu quando Léo Ortiz entrou em campo no lugar de Vini Jr., após o gol de vitória do atacante. Como a seleção brasileira já havia utilizado as cinco substituições normais e uma adicional devido ao protocolo de concussão, essa troca foi permitida por conta de um detalhe na regra. Quando um jogador sai de campo por conta de concussão, o adversário tem o direito de fazer uma substituição adicional. Assim, a entrada de Léo Ortiz foi uma opção dentro da mesma lógica que possibilitou a troca de Alisson por Bento.

O Impacto no Jogo e na Classificação

Embora as sete substituições tenham gerado uma dúvida no público, elas foram plenamente justificadas pelas regras e pelas circunstâncias da partida. O Brasil, com a vitória, alcançou 21 pontos nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, mantendo-se em boa posição para garantir sua classificação. A seleção brasileira se prepara agora para o confronto contra a Argentina, que ocorrerá na próxima terça-feira, em Buenos Aires, no Monumental de Núñez, pela 14ª rodada das Eliminatórias.

O duelo contra os argentinos promete ser ainda mais desafiador, já que a equipe de Lionel Messi também está na briga pela liderança da competição sul-americana. A vitória contra a Colômbia foi importante para o Brasil, não só pela pontuação, mas também pela recuperação de alguns jogadores chave, como Vini Jr., que voltou a brilhar ao marcar o gol decisivo.

O Futuro das Eliminatórias

Com a vitória em Brasília, a seleção brasileira soma 21 pontos e se mantém firme na luta por uma vaga direta para o Mundial de 2026. A próxima partida, contra a Argentina, será um teste importante para a equipe de Dorival Júnior, que já está mostrando uma boa capacidade de alternar estratégias durante o jogo e lidar com situações adversas, como a necessidade de substituições inesperadas.

A flexibilidade tática e a adaptabilidade do técnico brasileiro podem ser cruciais para os próximos desafios, especialmente considerando o grande número de jogos e o nível elevado das seleções sul-americanas. O Brasil segue em sua caminhada nas Eliminatórias, e, com a vitória sobre a Colômbia, ficou mais perto de garantir sua classificação para a próxima Copa do Mundo.

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