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Enquanto Argentina recebe punição da FIFA, a fortuna que CBF pagará por confusão

Episódio nas Eliminatórias da Copa do Mundo teve análise feita essa semana

Por Romario Paz

Confusão generalizada entre Brasil e Argentina teve resultados críticos para ambos
Confusão generalizada entre Brasil e Argentina teve resultados críticos para ambos
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A confusão generalizada entre Brasil e Argentina, durante o confronto válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, rendeu punições duríssimas para as duas entidades esportivas envolvidas. A publicação das decisões ocorreu no inicio dessa semana, e gerou discordância entre as partes, uma vez que, o lado argentino foi o que mais sofreu sanções.

Na noite do 21 de novembro, uma briga generalizada entre torcedores brasileiros e argentinos na arquibancada do Maracanã, obrigou a polícia militar do Rio de Janeiro a intervir. Entretanto, a ação da polícia foi considerada bruta e com força desproporcional e rendeu imagens que circularam todo o mundo. A CBF e a AFA aguardavam as punições serem definidas em 2023, mas não ocorreu.

O caso ainda é investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, que defende publicamente a ação dos policiais e das forças de contenção. A FIFA definiu que a CBF será multada em 50 mil francos suíços (R$287 mil na cotação atual). Já a AFA (Associação de Futebol Argentino) terá que pagar multa em 20 mil francos suíços (em torno de R$115 mil).

O lado brasileiro ainda saiu mais prejudicado. O meio-campista Joelinton, foi suspenso por dois jogos por causa do cartão vermelho direto recebido no jogo contra os argentinos, por ter acertado o rosto de De Paul. A partida terminou em 1 a 0 para a Argentina, em uma vitória que culminou na forte pressão pela demissão de Fernando Diniz da Seleção.

Nova multa

A CBF não teve apenas essa multa para receber. O PROCON de Cuiabá multou a entidade esportiva brasileira em R$ 602.780,44 por ter cometido várias infrações ao Código de Defesa do Consumidor durante a venda de ingressos para Brasil x Venezuela. "Prejuízos pelos altos preços e a suspensão das vendas dos ingressos de meia-entrada" explicou o órgão público em seu argumento. A CBF vai recorrer da decisão.


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