Amigo engana Cafu, bicampeão do penta fica endividado, e tenta vender mansão

A mansão do ex-jogador Cafu, localizada em Alphaville, Barueri, passou por um leilão surpreendente, alcançando o valor de R$ 25 milhões, embora seu valor de mercado fosse estipulado em R$ 27,4 milhões. Essa venda, realizada como garantia para quitar dívidas, está envolta em controvérsias, especialmente porque o advogado do ex-atleta argumenta que o leilão foi ilegal. Segundo ele, um acordo prévio determinava a venda em hasta pública para quitar as dívidas, com um montante mínimo de R$ 35 milhões estipulado pelo juiz. Entretanto, o leiloeiro, enfrentando desafios para atingir esse valor, solicitou ao juiz a homologação do leilão por R$ 25 milhões.

Cafu, bicampeão mundial, já havia detalhado anteriormente suas dívidas, vinculadas a um empréstimo a um empresário, enfatizando que não estava em situação financeira precária. A mansão, ocupando mais de 3.200 m², ostenta seis suítes, campo de futebol, academia, sala de troféus, churrasqueira, piscinas, sauna, jardim e elevador. A disputa legal em torno do leilão e as circunstâncias financeiras de Cafu adicionam camadas de complexidade a esse capítulo na vida do ex-jogador.

Em agosto deste ano, o bicampeão mundial explicou as dívidas e negou que estivesse "quebrado".

"Fui ajudar um grande empresário aqui de São Paulo. Emprestei a ele a minha imagem, emprestei algumas coisas, e acabou gerando essa dívida por confiar nessa pessoa. A dívida gerou uma bola de neve. Os credores vieram até mim para cobrar essa dívida porque eu tentei, simplesmente, ajudar um amigo", finalizou.

As incertezas e polêmicas em torno desse episódio revelam não apenas as questões financeiras pessoais de Cafu, mas também destacam desafios legais e éticos relacionados a leilões de propriedades significativas. O embate entre o advogado do ex-atleta e o leiloeiro reflete uma narrativa complexa e potencialmente impactante no cenário esportivo e financeiro, acrescentando mais um capítulo à história pós-futebol de Cafu.