Série A

Ganhou Libertadores, foi acusado igual a Daniel Alves, mas agora provou sua inocência

Treinador de futebol conseguiu reverter condenação da década de 1980

Por Romario Paz

Treinador de futebol conseguiu reverter condenação da década de 1980
Treinador de futebol conseguiu reverter condenação da década de 1980
Síguenos enSíguenos en Google News

Na última quarta-feira, 3, Alex Stival, o Cuca, conseguiu a anulação da condenação que havia sofrido a revelia na Suíça sobre um caso de relações não consetidas com uma menor de idade. O Tribunal Regional de Berna-Mittelland, da Suíça, anulou a sentença que condenou o técnico, proferida em 1987 e decidiu por uma indenização de R$ 55 mil a serem pagos para o brasileiro.

Vale ressaltar que, a Justiça da Suíça não revisou a inocência ou culpabilidade de Cuca, e sim apenas a condução do processo, no qual foi considerado equívocado. Os advogados do ex-treinador alegaram que ele foi julgado à revelia, ou seja, sem apresentar nenhuma defesa. O advogado que representava Cuca, Peter Stauffer, deixou o caso um ano antes do julgamento. 

Um outro ponto é que Cuca não foi encontrado para receber a intimação da Justiça Suíça, ou seja, sequer foi comunicado do julgamento ou da decisão. Assim, o tribunal considerou que o brasileiro não teve garantido o direito básico de ampla defesa. Os advogados de Cuca reuniram provas da inocência do treinador, e aguardavam um novo julgamento.

Entretanto, como não há nenhum novo desdobramento do caso somada a prescrição da pena, o Ministério Público pediu pela anulação do processo. Pedido que foi acatado pela Justiça, sob a alegação de que houve uma falha na norma onde o processo do treinador foi dirigido. O treinador foi condenado após o exame de corpo de delito atestar vestígios de Cuca na roupa da menina, que na época tinha 13 anos. 

Reconhecimento da situação

Em uma entrevista ao Jornal dos Sports, em 1989, Cuca admitiu que havia tido relações com a menina. “A tal menina, a Sandra Pfaffli, era do tamanho de um armário e não tinha carinha de menina, não. Ela subiu para fazer sexo com um de nós no apartamento. O nome, reservo-me o direto de omiti-lo. Estavam em pleno ato quando apareceu o pai dela e armou todo aquele escândalo”, declarou. 


Mais notícias