‘Maus perdedores’ o que dizem no Egito sobre Cano e Fluminense no Mundial de Clubes

A vitória do Fluminense repercutiu rapidamente no mundo do futebol. A classificação brasileira veio com os gols do colombiano John Arias e o do jovem John Kennedy, que mais uma vez, fez fama ao seu sobrenome de ‘talismã’ da equipe de Fernando Diniz. Agora, os brasileiros assistem de camarote o jogo entre o Manchester City e o Urawa Reds, do Japão.

Antes do confronto, a imprensa do Egito tratava o Fluminense como um time muito forte a ser batido. A coluna do jornalista, Islam Abdel Jalil, do site Al Jamhour, descreveu “Gosto muito do Marcelo. O Felipe Melo tentará conquistar o título que acabou não ganhando quando estava no Palmeiras. Eu assisti algumas partidas do Fluminense. Eles têm um ataque muito bom, mas defensivamente me parece estar no mesmo nível do Al Ittihad”.

Porém, para a decepção dos egípcios, a solidez defensiva tricolor foi a grande chave para a classificação da equipe para a final. O Fluminense deve sua histórica passagem para a decisão ao goleiro Fábio, que mais uma vez, reservou um bocado de milagres para ser realizado durante o confronto. O brasileiro garantiu o 0 a 0 no primeiro tempo, e impediu o empate após o 1 a 0 no placar.

Jalil ainda lembrou que o confronto entre o Al-Ahly e outros brasileiros se tornaram memoráveis para uma possível rivalidade entre brasileiros e egípcios. O portal ‘Kora Plus’, ressaltou a grandeza do Fluminense na decisão, disse que o time tricolor tem um atacante que “faz mágica” no esporte, se referindo a German Cano e acredita em um confronto equilibradíssimo na sexta-feira: “Será 50% a 50%”.

Reforço de peso

O goleiro titular do Al-Ittihad, Marcelo Grohe, que foi cortado pelo treinador Marcelo Gallardo do confronto contra o Al-Ahly, explicou que torcerá para o Fluminense no Mundial de Clubes. O arqueiro, que vinha sendo intocável na equipe titular, acabou amargando o banco de reservas durante a eliminação da equipe árabe.