Por Jorge Dias
O futebol amador em São Paulo é recheado de ex-jogadores que recebem um belo dinheiro para disputar campeonatos na várzea. Entre os destaques da várzea está o ex-volante Alê, campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes pelo São Paulo em 2005.
Apesar dos títulos e das passagens por grandes clubes, Alê conta que jogar na várzea é um sensação diferente. “É uma emoção difícil de explicar. A gente já jogou no Morumbi lotado, Maracanã lotado (...) mas aqui é um torcida apaixonante, pessoas que deixam de fazer qualquer coisa para estar aqui, tiram dinheiro do bolso”, disse em entrevista ao ge.
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O ex-volante do SPFC ainda elogia o nível técnico do futebol amador. “Os caras têm qualidade, se não nos prepararmos vai ter gente que atrapalha. É praticamente profissional, pois jogadores e clubes honram os compromissos e nos preparamos a semana toda para entregar tudo que a gente tem”, declarou.
Alê não é o único ex-jogador atuando na várzea, o ex-goleiro e ídolo do Palmeiras, Jaílson, também joga no futebol amador. Em entrevista ao ge, ele brincou: “Várzea? Aqui não tem nada de várzea não, filho. Entrou aqui a madeira canta, não tem essa não. O frio na barriga ainda continua, é isso que move”, disse o ex-jogador duas vezes campeão da Libertadores.
Em reportagem do ge, dirigentes da várzea comentaram que alguns jogadores chegam a receber R$ 5 mil por partida, com despesas de alimentação, deslocamento e hospedam pagas. O alto valor atrai nomes que fizeram sucesso no futebol brasileiro, como Correa, ex-Flamengo e Cristhian, ex-Corinthians.
16/10/2024
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