Por Tomas Porto
Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), defendeu as polêmicas decisões tomadas durante o empate em 1 a 1 entre Atlético-MG e Palmeiras, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro. Seneme considerou acertada a anulação do gol de bicicleta de Rony e a não marcação de um pênalti de Marcos Rocha.
No lance que envolveu o camisa 10 palmeirense, Seneme defendeu o procedimento adotado pela equipe do VAR, que utilizou as câmeras disponíveis na transmissão para analisar o lance. Ele explicou que o VAR trabalha dentro dos limites da transmissão e que os ângulos disponíveis são determinados pela equipe de transmissão.
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Ao questionarem por que não foi usado uma câmera que oferecesse uma visão mais direta do lance, Seneme respondeu que a única câmera adicional que poderia oferecer isso seria a câmera 1, a "mestre" do meio-campo. No entanto, no momento do passe, nenhum jogador estava dentro do quadro da câmera master, impossibilitando o uso dessa imagem.
Seneme enfatizou que o software utilizado pelo VAR corrige a análise na diagonal como se estivesse em linha reta com os jogadores. Ele defendeu o trabalho realizado pela equipe do VAR, afirmando que o árbitro utilizou as informações disponíveis da melhor forma possível e de maneira correta.
O presidente da Comissão de Arbitragem também destacou que a equipe do VAR agiu corretamente ao utilizar o quadril do zagueiro do Atlético-MG como referência para traçar a linha de defesa e o ombro de Rony como ponto mais adiantado do ataque. Ele explicou que, ao analisar detalhes, é possível observar que há um espaço entre as linhas vermelha e azul, o que caracteriza o impedimento. Seneme concluiu sua declaração afirmando que, embora o gol de Rony tenha sido um golaço, as marcações realizadas pelo VAR garantem que uma revisão foi feita de maneira correta e que o gol teve de ser anulado.
16/10/2024
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