Ganhou a Copa e ganhou a luta pela vida, o que Branco faz hoje

Dono de um potente chute de perna esquerda, comparado a Roberto Carlos. Campeão do Mundo pela Seleção Brasileira, ídolo do Fluminense e também um campeão na vida. Cláudio Ibrahim Vaz Leal foi um dos grandes responsáveis pela conquista do tetracampeonato em 1994, após 24 anos na fila. Lendo assim,  muita gente não vai saber de quem se trata. Mas se estivermos falando de Branco, aí sim. Um dos maiores nomes da lateral-esquerda na história do futebol brasileiro, ele foi revelado pelo Internacional de Porto Alegre.

Branco é o quarto lateral-esquerdo na história com maior número de partidas disputadas pela Seleção Brasileira, ficando atrás somente de Roberto Carlos, Júnior e Nilton Santos. Participou de três edições da Copa do Mundo e, em todas elas, vivenciou momentos inesquecíveis. Na Copa de 1986, no México, a sua na Seleção comandada por Telê Santana foi muito contestada pela imprensa.

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Quatro anos mais tarde, na Itália, durante uma partida contra a Argentina, Branco bebeu uma água oferecida pelos argentinos e começou a se sentir mal. Anos mais tarde, Diego Maradona admitiu que a água estava contaminada com tranquilizantes. Finalmente, na Copa de 1994, nos Estados Unidos, Branco foi o autor do sensacional gol de falta que garantiu a vitória do Brasil por 3 a 2 contra a Holanda e levou o Brasil às semifinais. Romário abriu o placar e Bebeto fez 2 a 0, com Dennis Bergkamp e Aaron Winter igualando o marcador.

Vitória mais importante: a da vida

Passou por vários times como Fluminense (onde se tornaria ídolo), Flamengo, Brescia-ITA, Porto-POR, Genoa-ITA, Corinthians, Grêmio, entre outros. Durante a fase mais crítica da pandemia do coronavírus, Branco contraiu a doença e chegou a ficar entubado em um leito de hospital, mas se recuperou bem e recebeu alta. Hoje, é coordenador de seleções da CBF.