Cartada final, o que a defesa de Dani Alves quer apresentar no julgamento para libertá-lo

Desde o dia 20 de janeiro, Daniel Alves vive uma realidade totalmente diferente do que está acostumado, com títulos de expressão e belas atuações dentro de campo. Detido preventivamente no Complexo Penitenciário Brians 2, nos arredores de Barcelona, o jogador brasileiro é acusado de ter assediado uma jovem de 23 anos na área vip da Boate Sutton, em Barcelona. Em depoimento prestado pela vítima, o lateral-direito teria forçado ela a manter relações sem o consentimento dela.

Nesse período de mais de 70 dias preso, Daniel teve dois pedidos de liberdade provisória negados. O advogado do jogador, Cristóbal Martell, apresentou recurso para poder libertá-lo, fazer com que ele respondesse ao julgamento em liberdade, mas a Justiça da Catalunha vetou a soltura do atleta, dizendo que o seu risco de fuga para o Brasil era “muito alto”, já que o país não extradita os próprios cidadãos.

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Recentemente, Martell conseguiu uma espécie de “carta na manga”, já que todos os indícios complicam a vida de seu cliente. Recentemente, o canal espanhol Telecinco tornou pública uma troca de mensagens entre o melhor amigo de Daniel Alves e uma prima da vítima do jogador. A conversa teria ocorrido um dia após os acontecimentos da Boate Sutton, e mostram que foi Bruno, o amigo de Daniel, quem mais falou na conversa.

A carta na manga

Para o advogado venezuelano, a conversa entre Bruno e a prima da vítima mostra que não houve qualquer problema entre os envolvidos nos dois grupos presentes naquela noite de 30 de dezembro do ano passado. O diálogo seria uma “prova” de que, até aquele momento, a moça não teria indicado qualquer acusação do acontecido à prima. Porém, segundo a promotoria, o amigo de Dani Alves entrou em contato para sondar se aconteceria alguma coisa, sobre a vítima denunciar o caso.