Por Jorge Dias
Em 1950, o Flamengo iniciou sua relação com o Marrocos. O país do norte da África sediará o Mundial de Clubes de 2023, considerado o torneio mais importante para os cariocas. Porém, décadas atrás uma delegação rubro-negra desembarcou neste país de maioria árabe para um torneio que se tornou enormemente polêmico.
O torneio disputado pelo Flamengo se chamava Copa Mohamed V, em homenagem ao antigo rei do Marrocos e pai do então monarca, Hassan II. Além do Rubro-Negro, disputaram a competição o Racing, então campeão mundial e da Libertadores, o Saint-Etienne (FRA) e o FAR Rabat, time local das Forças Armadas marroquinas.
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O primeiro duelo do Fla, válido pelas semifinais, foi contra o FAR Rabat e contou com a ilustre presença do rei Hassan II no estádio. O episódio aconteceu no segundo tempo, quando a partida estava empatada em 1 a 1 e ocorreu um lateral para o Flamengo. Ao invés do gandula devolver a bola, quem realizou a ação foi um jogador do banco de reservas rubro-negro, que a entregou para Paulo Henrique cobrar rápido e servir Silva, que chutou e marcou.
Indignado, o rei Hassan II desceu da tribuna para o gramado e, quando a bola já estava no círculo central para o jogo ser reiniciado, ordenou ao árbitro que o gol fosse anulado, pedido este que foi prontamente atendido com a remarcação de um tiro de meta para o FAR Rabat. Silva, porém, estava endiabrado e, aos 40 minutos do segundo tempo, fez outro gol, desta vez validado e que classificou o Flamengo para a final.
16/10/2024
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15/10/2024