Dani Alves pode levar São Paulo à falência, o valor total que o Tricolor deve à jogadores

O São Paulo encerrou o ano de 2022 com uma dívida milionária em acordos firmados com ex-jogadores, de acordo com o balanço financeiro divulgado pelo clube na última quarta-feira. Entre os credores, destaca-se o lateral-direito Daniel Alves, atualmente preso na Espanha, que tem a receber R$ 20 milhões.

A dívida é de R$ 50,6 milhões. Ao todo, foram identificados 16 jogadores na lista, incluindo o volante Tchê Tchê e o meia Hernanes, que aparecem duas vezes com valores a serem pagos a empresas em que são sócios. A relação também inclui atletas que perderam o Morumbi no ano passado, como os atacantes Eder, em acordo de R$ 3,5 milhões, e Nahuel Bustos, com R$ 694 mil a receber.

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O relatório financeiro do clube aponta que, em 2021, foram pagos R$ 19,5 milhões em parcelas de acordos desse tipo. Além disso, 21 ex-jogadores tiveram suas dívidas quitadas no ano passado (2022). No entanto, o valor ainda pendente representa um desafio para a gestão do clube, que já enfrenta problemas financeiros há anos.

A situação é preocupante, pois a dívida com ex-jogadores pode resultar em certa por parte da FIFA, o que poderia levar o São Paulo a perder pontos em competições ou até mesmo ser rebaixado. Além disso, a falta de recursos financeiros pode afetar a capacidade do clube em contratar novos jogadores e manter o elenco atual, comprometendo o desempenho da equipe dentro de campo.

Diante desse cenário, é fundamental que a gestão do São Paulo adote medidas para equacionar a dívida com os ex-jogadores e reorganizar as finanças do clube. Para isso, pode ser necessário buscar parcerias e investimentos, além de adotar uma política de austeridade nos gastos. A transparência na gestão financeira também é essencial para atrair novos investidores e garantir a confiança do clube.

O São Paulo conseguirá se recuperar?

O São Paulo tem uma das torcidas mais apaixonadas do país e uma história de grandes conquistas. Para manter a tradição de um dos maiores clubes do Brasil, é necessário que a gestão esteja comprometida com a saúde financeira da instituição e com a garantia de um futuro sustentável.