Mulher de Landim é acusada de cometer atos de discriminação e gera polêmica no Brasil

Depois de conquistar a Copa do Brasil e a Libertadores da América em 10 dias, o Flamengo agora pensa no planejamento para o ano de 2023, quando também disputará competições como a Recopa Sul-Americana, a Supercopa do Brasil e a mais importante delas, o Mundial de Clubes da FIFA, ainda em data a ser definida. Enquanto isso, a diretoria comandada por Rodolfo Landim e pelo vice-presidente de futebol Marcos Braz já trabalha na montagem do elenco para o próximo ano.

Recentemente, uma pessoa próxima do presidente fez uma declaração que gerou muita polêmica e revolta nas redes sociais. Diretora de responsabilidade social do clube, Angela Machado, que é esposa de Landim, fez uma publicação ofendendo nordestinos, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva sobre Jair Bolsonaro, candidato apoiado por ela e pelo marido, nas eleições presidenciais do Brasil. O ex-presidente teve votação maciça no Nordeste, onde nasceu.

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Ela fechou o seu perfil, no qual declarou apoio ao atual mandatário do país. Ainda no gramado do Monumental de Guayaquil, após a grande decisão da Libertadores, tanto Angela quanto outros diretores do rubro-negro postaram fotos fazendo campanha para Bolsonaro nas eleições presidenciais. Um benemérito do clube carioca, inclusive, pediu o impeachment de Rodolfo Landim e a prisão de sua esposa, por comentarios xenofóbicos.

Presidente "lava as mãos"

Numa entrevista feita hoje, o presidente do Mengão disse que foi "apenas um desabafo" da mulher nas redes sociais e se isentou de falar mais sobre o assunto, dizendo que "todo mundo é livre para falar o que quiser". Nas redes sociais, Angela Machado postou a seguinte frase ofensiva: "Ganhamos onde se produz, perdemos onde se passa férias. Bora trabalhar, porque se o gado morrer, o carrapato passa fome" - disse, em tom ofensivo contra os nordestinos.