O desprezaram no Athletico-PR, veio para o Flamengo e foi campeão da Libertadores

O Flamengo, enfim, é tricampeão da Libertadores da América. Em sua terceira decisão em quatro anos, o time carioca superou o trauma da derrota de Montevidéu, em 2021, quando perdeu por 2 a 1 para o Palmeiras, com um gol na prorrogação. Agora, se junta ao próprio Verdão, ao Santos, ao São Paulo e ao Grêmio no "clube dos tricampeões". Graças a um gol de Gabriel Barbosa, a Glória Eterna veio, e a torcida rubro-negra festeja.

Mas se tem um jogador que foi peça crucial nessa conquista, esse alguém foi o goleiro Santos. Bicampeão da Copa Sul-Americana com a camisa do próprio Athletico-PR (2018 e 2021), o arqueiro foi contratado no início do ano, a pedido do então técnico Paulo Sousa, já que Diego Alves sofria com uma lesão e Hugo Souza não passava segurança aos torcedores. Depois de sua chegada, ainda enfrentou um problema na coxa, que o obrigou a ficar dois meses parado.

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Depois que se recuperou, o técnico já não era mais o mesmo. O português havia sido demitido, e Dorival Júnior retornou para a sua terceira passagem com o Manto Sagrado, conduzindo o Mengão a dois títulos em 10 dias: a Copa do Brasil, vencida sobre o Corinthians após uma alucinante disputa de pênaltis no Maracanã, onde Santos não pegou nenhuma cobrança (uma foi no travessão, e a outra por cima do gol). Depois, veio a tão aguardada Libertadores.

A muralha flamenguista

Santos ainda voou pra pegar uma cobrança de falta de Terans que tinha endereço certo no segundo tempo. E para completar a sua galeria sul-americana de títulos, ainda falta a Recopa Sul-Americana, que o Mengão disputará em 2023, quando enfrentará novamente o Independiente del Valle, do Equador, que foi o adversário da conquista em 2020.