A lição de humildade que Modric e a Croácia deram a Tite e Neymar

Em 2006 na Alemanha, foi a França de Zidane e Henry a grande algoz. Em 2010, na África do Sul, foi a vez da Holanda de Arjen Robben e Wesley Sneijder. Em 2014, no Brasil, o maior dos vexames: 7 a 1 contra a Alemanha de Toni Kroos, Tomas Müller e Miroslav Klose. Em 2018, na Rússia, foi a Bélgica de Eden Hazard, Romelu Lukaku e Kevin De Bruyne. Em 2022, no Catar, a Croácia de Luka Modric. Pela quinta vez consecutiva, a Seleção Brasileira dá adeus ao sonho do hexacampeonato.

Em campo, o time de Tite caiu no jogo dos croatas, que faziam de tudo para passar pela prorrogação e pelos pênaltis, como fizeram em 2018 até chegar na decisão do torneio. No fim da prorrogação, porém, Neymar deixou o goleiro Livakovic no chão e abriu o placar. Logo em seguida, em um erro de Fred no ataque, os europeus armaram o contra-ataque com uma arrancada do meia do Real Madrid e empataram o jogo com Petkovic. Nos pênaltis, 4 a 2 para a atual vice-campeã do mundo.

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Ao final do jogo, o astro croata, que já foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA e já ganhou a Bola de Ouro da revista France Football, foi consolar os jogadores brasileiros, abraçando especialmente Rodrygo, que perdeu um dos pênaltis do Brasil e é seu companheiro no time espanhol, a quem Modric tem como o seu protegido no elenco.

Até 2026, Brasil

Com o fim da Copa do Mundo para o Brasil, foi também o fim da linha para Tite no escrete canarinho. Com o fim do sonho do hexacampeonato mais uma vez, resta agora se preparar para 2026, e com outro treinador. Segundo enquetes feitas em sites esportivos e nas redes sociais, o nome favorito dos torcedores é o do espanhol Josep Guardiola, do Manchester City, seguido do português Abel Ferreira, do Palmeiras.