Série A

Ele foi titular absoluto em sua equipe: foi ao Brasil para chegar à Copa do Mundo, mas seu técnico o esqueceu

Jogador disputou a semifinal da Copa Libertadores no ano passado e não está bem no seu clube atual

Por Romario Paz

Jogador disputou a semifinal da Copa Libertadores no ano passado e não está bem no seu clube atual

Ele foi um dos jogadores considerados sensação na última Copa Libertadores da América, quando chegou às semifinais defendendo o Barcelona de Guayaquil. Com isso, foi contratado por um dos maiores clubes brasileiros com um objetivo bem claro: jogar bem para ser lembrado pelo técnico Gustavo Alfaro, na seleção do Equador. Porém, não foi isso o que veio acontecendo para Mario Pineida. Titular do time comandado por Fabián Bustos em 2021, o lateral-esquerdo desembarcou no Fluminense cheio de expectativas.

Convocado para duas disputas de Copa América em 2015 e 2021, o jogador fez apenas 22 partidas até então com a camisa do Tricolor das Laranjeiras, sem marcar gols e com um título conquistado: o Cariocão, ainda sob o comando de Abel Braga. Sob o comando de Fernando Diniz, não vem sendo titular, mas nos últimos tempos tem um motivo para não estar em campo, e não é nenhum problema disciplinar ou de lesão. 

Mais notícias de ecuatorianos:

Enquanto Bryan Angulo tem uma nova oportunidade no Santos, Peixe toma decisão sobre Jhojan Julio

Nem Arturo Vidal quando chegou ao Flamengo; a recepção do América MG a Gonzalo Mastriani que surpreende o mundo

Na última partida do Flu pelo Campeonato Brasileiro, na vitória por 1 a 0 diante do Cuiabá, Pineida foi titular e acabou sendo muito perseguido e criticado até de forma dura por alguns torcedores. Inclusive, o zagueiro Manoel e o volante Felipe Melo tiveram uma pesada discussão com uma parte da torcida que ofendia o equatoriano. O ex-palmeirense, inclusive, ameaçou o grupo e os chamou para a briga. Em seu próprio podcast, o camisa 52 justificou a confusão em defesa do equatoriano:

- Uns torcedores disseram: "Você é empregado do clube". Exatamente! Exatamente por eu ser empregado do Fluminense que eu tenho que estar ao lado dos meus companheiros, porque nós somos ativos do clube. O mínimo que temos que fazer é abraçar o nosso companheiro quando ele está precisando. O cara saiu lá do país dele, veio para cá e não está brincando. Ele passou um perrengue agora que ninguém sabe. O Pineida pegou sete, oito horas de voo, foi para o Panamá, de lá para o Equador, porque a mãe ou avó estava passando por um problema de saúde gravíssimo. Ele foi para lá e não deixou de estar conosco treinando - revelou o "Pitbull".

Tópicos


Mais notícias